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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sobre o ciúme

Eis que me faço à pergunta: por que sentimos ciúme?
Bom, quando penso demais é sinal de que alguma coisa vem por ai.
Mas tudo bem, adoro pensar!
Se pudesse meu trabalho seria só pra pensar, etc.

Nesse meu pouco tempo de vida, venho observando muitas coisas.
Uma delas é o ciúme. O enciumado fica muito incomodado com o fato de sentir ciúmes, por que dói. Já quem sofre a ação, fica muito incomodado com a pressão que o enciumado faz sobre ela(e).
Até ai tudo parece ser facilmente resolvido. Mas e quando o contrário também acontece? Tanto de lá como de cá? Como resolve? Caos total!
Hoje em dia existe tanta correria pra ter, pra ser, pra viver, pra usufruir, pra gastar que não prestamos atenção devida a nós mesmos. Seguir o ditado: conhece a ti mesmo. Acho que essa lição deveria ser a numero 1 de todo ser humano. Conheço muitas pessoas que não pensam e nem filtram seus próprios pensamentos e sentimentos, sabe? No intuito de se conhecer mesmo. Tem gente que quando sente ou pensa alguma coisa diferente ou muito complicada diz: Ah! Deixa pra lá, vou pensar nisso não.
Acho que isso é plantar armadilha pra si mesmo. Sem falar no fator medo, que por muitas vezes, nos impede de ser ou ter o que queremos. Outro dia li outro ditado legal que dizia o seguinte: se você não está indo além dos seus limites, você não está avançando. Esse em particular mexeu muito comigo, que por muitas vezes, achei estar fazendo tudo certo, e vi que tudo o que tinha feito ainda era pouco. Eu podia me doar mais. Ter feito mais. É meio como nascer, por que romper limites às vezes implica em certa dose de dor ou pelo menos um pouco de incomodo. Depende sempre do limite de cada um.

E por que estou falando em romper limites? Eu mesma me pergunto. Por que romper limites, também implica em mudar de atitude, mudar de postura, ser firme e confiante em si mesmo.

O que eu vejo na grande maioria das vezes e de cara, é a total falta de segurança. Identifico através do gestual, postura e rede semântica. Muitas vezes o que a pessoa fala, não corresponde ao que ela faz, simplesmente por que o corpo não sabe mentir.

É de suma importância que se trabalhe o autoconhecimento, autoconfiança e o amor próprio. Sem isso seremos inseguros o tempo todo. E se der mole, em tudo! Assim não há quem agüente tanta cobrança! Acaba se despejando no outro a expectativa ou desejos que deveria ter para si. Dá trabalho e é chato viver de aparências. Não se pode querer que o outro seja tudo aquilo que você não é, e te complete. O outro não é tudo. É humanamente impossível. Todo mundo tem de tudo um pouco. Mas não de tudo um tudo. Com muita sabedoria e cautela, um pode completar o outro.
Confie em si, confie no amor e no carinho que você dá para o outro, confie na sua parceria, confie na sua beleza, confie no seu charme, confie no seu carisma que são seus, e só seu. Outros podem até ser parecidos, mas não são iguais a você. Se todos esses quesitos estão preenchidos, então para de amolar o outro. Ninguém é de ninguém. Já se foi o tempo da escravidão em que se compravam pessoas. Pessoas não são posses. Pessoas são conquistas e se você tem um espírito aventureiro, vai gostar de superar novos desafios a cada dia que passa na relação. Cada corpinho é um mundo. Não dá pra conhecer 10% e achar que sabe tudo. Pior, se acomodar. Se Deus fosse acomodado a gente nem estaria aqui.

Não se incomode tanto com o ego. Ele também precisa ser alimentado de vez em quando. Tenha só cuidado se o seu amorzinho quiser ter o tempo todo o ego alimentado. Deve estar cheio de verme no ego, por isso, a fome se torna grande e a necessidade de alimentá-lo também. Aí causa desequilíbrio e desequilíbrio não é harmônico. E se tiver com verme a pessoa está estragada! Pelo menos até ser curada. A vaidade tem limites.
Se isso tudo já foi conversado, então o que ainda falta?
Reflita.

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