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domingo, 8 de julho de 2012

PRA QUEM GOSTA DE VINHO...VINHO DE A a Z PRA VOCË!!

Oi gente tudo bem?

Já tem um tempinho que não apareço aqui, mas gosto aparecer quando tenho coisas legais pra contar e não para fazer números.

Outro dia estava lendo o blog do Marcelo Andrade e achei esse post de grande utilidade pra quem gosta de vinho e tem algum interesse em saber mais do dito cujo. Por isso coloquei aqui o os termos mais utilizados a respeito dessa bebida tão gostosa e elegante.  Lá no final do post, estará o link do blog dele. Vale a pene ler.

Espero que apreciem, srsrrsrs. Sem moderação!

Um beijo grande ;-*





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ABOCADO ou ADAMADO- vinho levemente doce, amável.

ACASTANHADO – nuance de cor dos vinhos tintos, lembrando a cor da castanha ou do tijolo. Geralmente associada a vinhos envelhecidos.

ACETIFICADO – vinho com forte presença de ácido acético (“avinagrado” ACIDEZ – formada pelos ácidos presentes no vinho, de origem fermentativa ou da própria uva. Em determinadas concentrações, confere ao vinho vivacidade, sapidez e frescor. Pode ser fixa pela presença dos ácidos orgânicos, tartárico, málico, lático e cítrico) ou volátil, proveniente do acetato de etila.

ACIDEZ – componente natural do vinho, confere vivacidade e frescor à bebida. É formada pelos ácidos presentes no vinho, de origem fermentativa ou da própria uva. A sensação de acidez é sentida nas partes laterais da língua.

ÁCIDO TARTÁRICO – ácido natural do vinho. É inofensivo, são aqueles cristais encontrados na garrafa ou na rolha, principalmente em vinhos brancos mantidos à baixa temperatura.

ADSTRINGENTE- vinho com excesso de taninos, áspero, duro, que deixa na boca uma sensação de “sica”. É uma característica dos tintos jovens. Popularmente chamado de “rascante”.

ADULTERADO – usa-se para indicar um vinho acrescido de substâncias estranhas à sua composição e/ou não admitidas por lei.

AFINADO – vinho que evoluiu corretamente, adquirindo perfeito equilíbrio entre aroma e sabor.

AGULHA – sensação tátil proveniente da presença do gás carbônico, bem característica dos vinhos verdes.

ÁSPERO – vinho rico em taninos e em acidez, bastante duro. Geralmente associado aos tintos jovens.

ÁLCOOL – no vinho, é composto pelo etanol ou álcool etílico. É o resultado do contato da levedura com o açúcar natural da polpa da uva durante a fermentação. Quanto mais maduras as uvas, mais açúcar natural contêm, e mais elevado será o teor do álcool.

ÁLCOOL POR VOLUME – porcentagem numérica que indica o nível de álcool num vinho. O teor alcoólico de um vinho pode variar de menos 7% vol. a mais de 15% vol. em função do teor dos açúcares do mosto e do açúcar adicionado (chaptalização). Acima de 15% vol. tratam-se, em geral, de vinhos fortificados.

ANTOCIANOS – pigmentos vermelhos da uva que conferem sua cor aos vinhos tintos.

AROMA – conjunto de sensações percebidas diretamente por via nasal ou retronasal (através da boca). São de três tipos: :

AROMA PRIMÁRIO (ou varietal) – sensação olfativa que lembra uvas frescas e maduras

AROMA SECUNDÁRIO – sensação olfativa resultante da fermentação.

AROMA TERCIÁRIO (ou bouquet) – é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido.

AVELUDADO – vinho extremamente macio, lembrando a textura do veludo.

AVINAGRADO – bebida que apresenta excesso de ácido acético; vinho próximo de se tornar vinagre.

BODEGA – equivalente espanhol para vinícola.

BOTRYTIS CINEREA – um fungo benéfico e até desejável que ataca as uvas sob certas condições climáticas. Elas perdem a água e concentram açúcar e ácidos. Uvas botritizadas produzem vinhos licorosos, como o Sauternes, da França, ou o Tokay, da Hungria

BOUCHONNÉ (ou gosto de rolha) – trata-se de um vinho que tem um forte cheiro de rolha (em francês bouchon). Esse fenômeno se deve a um desequilíbrio de certos mofos específicos da cortiça.

BRUT – termo reservado para espumantes, significando seco.

BUQUÊ – conjunto de aromas complexo e agradável que exala de um vinho e é percebido pelo nariz; é o somatório dos aromas primários, secundários e terciários.

CAVA – termo genérico que se aplica a vinhos espanhóis elaborados segundo o método champanhês

CEPA – variedade de uva do gênero Vitis vinífera.

CHAPTALIZAÇÃO – criado pelo químico francês Chaptel, trata-se da adição de açúcar de cana, beterraba ou do mosto concentrado retificado ao mosto a fim de elevar o teor alcoólico do vinho.

CHARMAT – método de elaboração de vinhos espumantes em cuba por adição de açúcar e leveduras.

CHÂTEAU – designação de um vinho proveniente de uma propriedade particular.

CLOS – vinhedo que é (ou foi) cercado por muro

CLONE – planta obtida a partir de um único pé por multiplicação assexuada (estaca ou enxerto).

COMUM – vinho produzido com uvas híbridas ou americanas (Brasil)

CORPO – um vinho pouco encorpado está para outro mais encorpado assim com o peso do leite integral está para o leite desnatado.

CRU – vinhedo específico ou zona delimitada com aptidão para produzir um vinho de características particulares e originais na França.

CUVÉE – designa um lote de vinhos cuja identidade deve ser diferenciada e precisa.

DECRÉPITO – vinho que, por excesso de envelhecimento, apresenta-se apagado, quase sem perfumes, cor ou sabor.

DECANTAÇÃO – passagem lenta do vinho da garrafa para um outro recipiente chamado decanter. Serve para separar eventuais sedimentos do vinho ou para aeração.

DESARMÔNICO – vinho que, pela carência ou excesso de um ou mais componentes, resulta desequilibrado do ponto de vista gustativo.

ÉLEVÉ EM FUTS DE CHÊNE – envelhecido em barris de carvalho (França)

ENVELHECIMENTO – período de amadurecimento do vinho que tem por objetivo torná-lo mais macio e complexo. Os vinhos são primeiro envelhecidos em barris de carvalho (francês ou americano) e depois nas próprias garrafas.

EQUILIBRADO – vinho em que todos os componentes estão na proporção correta, principalmente o álcool e os ácidos. Nenhum deles é dominante. Quanto maior a harmonia entre o açúcar, a acidez, o tanino e o álcool melhor será o vinho.

ESTRUTURADO – vinho com boa presença de álcool, ácidos e taninos.

FECHADO – vinho que não mostra muito aroma e sabor; não está pronto para beber.

FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA – etapa decisiva na elaboração do vinho, quando os açúcares contidos no mosto se transformam em álcool, gás carbônico e em calor sob influência de leveduras e o suco de uva se transforma em vinho.

FERMENTAÇÃO MALOLÁTICA – fermentação secundária que se segue à fermentação alcoólica e que ocorre com a maioria dos vinhos, convertendo ácido málico em lático para reduzir a acidez total.

FINO – diz de um vinho brasileiro produzido com uvas viníferas (vitis viníferas)

FRISANTE – vinho ligeiramente efervescente, porém com menos gás carbônico que os espumantes.

FRUTADO – diz-se de um vinho com aroma e gosto de frutas frescas. Características dos vinhos jovens.

GARRAFEIRA – em Portugal indica um vinho de qualidade elevada. Também significa adega e um tipo de vinho do Porto raro.

LÁGRIMAS (ou pernas) – o líquido que escorre na parede dos copos depois de beber resulta da diferença da velocidade de evaporação entre a água e o álcool. Elas lembram lágrimas e indicam teor alcoólico do vinho. Quanto mais numerosas e finas forem, indicam um vinho com teor alcoólico mais elevado.

LATE HARVEST (colheita tardia) – essa expressão no rótulo indica um vinho feito com uvas colhidas tardiamente, com alto teor de açúcar. Normalmente um vinho de sobremesa.

LEVEDURAS – microorganismos que existem naturalmente no solo dos vinhedos, agarram-se às uvas quando estas crescem e estão presentes no ar das adegas e produzem enzimas responsáveis pela fermentação, convertendo o açúcar em álcool.

MACERAÇÃO – processo em que o contato das cascas e sólidos com o vinho, durante a fermentação, faz com que o álcool funcione como um solvente para extrair a cor, taninos e aroma das cascas.

METÁLICO – sabor defeituoso conferido ao vinho por certos metais como o cobre e o ferro.

MOFO – defeito provocado por um excesso de umidade causado por bactérias, transmitido ao vinho por tonéis em mal estado de conservação ou através da rolha.

MACERAÇÃO CARBÔNICA – fermentação das uvas tintas inteiras, não prensadas, numa atmosfera de dióxido de carbono (exemplo: Beaujolais Nouveau)

MÉTODO CHAMPENOISE – processo no qual o vinho base sofre a segunda fermentação na própria garrafa para formar as borbulhas. É o único método utilizado em Champagne.

MÉTODO CHARMAT – processo de produzir vinhos espumantes com a segunda fermentação feita em tanques pressurizados.

MISEN BOUTEILLE AU CHATEAU/DOMAINE/À LA PROPRIETÉ – Vinho francês engarrafado na propriedade – indicativo de qualidade e individualidade.

MOSTO – é o suco da uva; líquido denso e muito doce, obtido do esmagamento ou prensagem da uva fresca, e que ainda não sofreu fermentação.

OXIDADO – vinho alterado em suas características visuais, olfativas e gustativas pelo contato com o ar. A cor fica mais escura que o normal e a acidez tem uma queda acentuada. Ocorre com vinho aberto há muito tempo.

PERSISTÊNCIA – característica de um vinho de qualidade superior percebida pela duração das sensações das suas qualidades gustativas na boca e pelo retrogosto.

PHYLLOXERA – um pulgão que ataca as raízes das videiras. Causou a devastação mundial das vinhas no final do século 19.

POLIFENÓIS – conjunto de compostos cuja combinação determina o aroma do vinho, sua cor e estrutura.

QUINTA – propriedade produtora de vinhos em Portugal.

REDONDO – vinho rico em glicerina, álcoois e açúcares residuais, quase sempre junto a uma moderada acidez e escasso teor de taninos, que tornam a bebida extremamente macia.

RETROGOSTO – identifica o aroma e sabor deixado pelo vinho na boca após ser engolido. Grandes vinhos têm retrogosto rico, complexo e prolongado.

ROBUSTO – termo usado para descrever um vinho muito encorpado, com elevado teor de álcool.

SAFRA – ano em que as uvas são colhidas

SOMMELIER – profissional de restaurante que recomenda o vinho que melhor harmoniza com a comida e administra a adega.

TÊNUE – vinho de pouca intensidade olfativa.

TANINO – substância natural encontrada no vinho, essencial para a estrutura dos tintos. É derivado principalmente das cascas, sementes e engaços. Tem um sabor adstringente e conferem aromas e sabores ao vinho, assim como aptidão ao envelhecimento. O tanino também é um conservante natural que permite o vinho envelhecer por mais tempo. A percepção do tanino muda ao longo do tempo.

TERROIR – conjunto de solos e subsolos com características próprias para produzir vinhos originais e de qualidade e que determinam o caráter do vinho. Constitui um dos fundamentos dos sistemas de denominação de origem francês.

TERROSO – vinho cujo sabor ou aroma lembra terra ou sabores a ela ligados: musgo, trufas, etc

UNTUOSO – vinho muito encorpado e muito frutado.

VARIETAL OU VARIETAIS – ver vinho varietal

VINHO DE MESA – Nos paÌses da europa onde existem uma regulamentação de origem controlada, são os vinhos mais comuns, do dia-a-dia. No Brasil, são aqueles elaborados com variedade americanas e híbridas, que produzem vinhos de baixa qualidade.

VINHO FORTIFICADO – indica um vinho que teve seu teor alcoólico aumentado pela adição de aguardente vínica (exemplos: Vinho do Porto, Jerez, Madeira, VDN).

VINHO FINO – diz de um vinho brasileiro produzido com uvas viníferas (vitis vinífera)

VINHO DO PORTO – o vinho fortificado mais renomado do mundo. Produzido nos estilos Ruby, Tawny (básico, com idade e colheita), LBV, Vintage Character e Vintage.

VINHO VARIETAL – vinho com predominância de uma uva, identificada no rótulo (exemplo: Cabernet Sauvigon, Merlot etc.). É preciso que exista um mínimo dessa uva, normalmente 75% na maioria dos países. No Brasil no mínimo 60% de uva declarada no rótulo

VINTAGE – vinho de um determinado ano. Pode também significar colheita.

VITIS VINIFERA – espécie botânica de uvas destinadas à produção de vinhos de qualidade. É o nome científico das vinhas européias.



* blog do Marcelo Andrade >>> http://vinhopormarceloandrade.wordpress.com/2012/07/05/o-vinho-de-a-z/