Oi gente tudo bem?
Já tem um tempinho que não apareço aqui, mas gosto aparecer quando tenho coisas legais pra contar e não para fazer números.
Outro dia estava lendo o blog do Marcelo Andrade e achei esse post de grande utilidade pra quem gosta de vinho e tem algum interesse em saber mais do dito cujo. Por isso coloquei aqui o os termos mais utilizados a respeito dessa bebida tão gostosa e elegante. Lá no final do post, estará o link do blog dele. Vale a pene ler.
Espero que apreciem, srsrrsrs. Sem moderação!
Um beijo grande ;-*
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ABOCADO ou ADAMADO- vinho levemente doce, amável.
ACASTANHADO – nuance de cor dos vinhos tintos, lembrando a cor da castanha ou do tijolo. Geralmente associada a vinhos envelhecidos.
ACETIFICADO – vinho com forte presença de ácido acético (“avinagrado” ACIDEZ – formada pelos ácidos presentes no vinho, de origem fermentativa ou da própria uva. Em determinadas concentrações, confere ao vinho vivacidade, sapidez e frescor. Pode ser fixa pela presença dos ácidos orgânicos, tartárico, málico, lático e cítrico) ou volátil, proveniente do acetato de etila.
ACIDEZ – componente natural do vinho, confere vivacidade e frescor à bebida. É formada pelos ácidos presentes no vinho, de origem fermentativa ou da própria uva. A sensação de acidez é sentida nas partes laterais da língua.
ÁCIDO TARTÁRICO – ácido natural do vinho. É inofensivo, são aqueles cristais encontrados na garrafa ou na rolha, principalmente em vinhos brancos mantidos à baixa temperatura.
ADSTRINGENTE- vinho com excesso de taninos, áspero, duro, que deixa na boca uma sensação de “sica”. É uma característica dos tintos jovens. Popularmente chamado de “rascante”.
ADULTERADO – usa-se para indicar um vinho acrescido de substâncias estranhas à sua composição e/ou não admitidas por lei.
AFINADO – vinho que evoluiu corretamente, adquirindo perfeito equilíbrio entre aroma e sabor.
AGULHA – sensação tátil proveniente da presença do gás carbônico, bem característica dos vinhos verdes.
ÁSPERO – vinho rico em taninos e em acidez, bastante duro. Geralmente associado aos tintos jovens.
ÁLCOOL – no vinho, é composto pelo etanol ou álcool etílico. É o resultado do contato da levedura com o açúcar natural da polpa da uva durante a fermentação. Quanto mais maduras as uvas, mais açúcar natural contêm, e mais elevado será o teor do álcool.
ÁLCOOL POR VOLUME – porcentagem numérica que indica o nível de álcool num vinho. O teor alcoólico de um vinho pode variar de menos 7% vol. a mais de 15% vol. em função do teor dos açúcares do mosto e do açúcar adicionado (chaptalização). Acima de 15% vol. tratam-se, em geral, de vinhos fortificados.
ANTOCIANOS – pigmentos vermelhos da uva que conferem sua cor aos vinhos tintos.
AROMA – conjunto de sensações percebidas diretamente por via nasal ou retronasal (através da boca). São de três tipos: :
AROMA PRIMÁRIO (ou varietal) – sensação olfativa que lembra uvas frescas e maduras
AROMA SECUNDÁRIO – sensação olfativa resultante da fermentação.
AROMA TERCIÁRIO (ou bouquet) – é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido.
AVELUDADO – vinho extremamente macio, lembrando a textura do veludo.
AVINAGRADO – bebida que apresenta excesso de ácido acético; vinho próximo de se tornar vinagre.
BODEGA – equivalente espanhol para vinícola.
BOTRYTIS CINEREA – um fungo benéfico e até desejável que ataca as uvas sob certas condições climáticas. Elas perdem a água e concentram açúcar e ácidos. Uvas botritizadas produzem vinhos licorosos, como o Sauternes, da França, ou o Tokay, da Hungria
BOUCHONNÉ (ou gosto de rolha) – trata-se de um vinho que tem um forte cheiro de rolha (em francês bouchon). Esse fenômeno se deve a um desequilíbrio de certos mofos específicos da cortiça.
BRUT – termo reservado para espumantes, significando seco.
BUQUÊ – conjunto de aromas complexo e agradável que exala de um vinho e é percebido pelo nariz; é o somatório dos aromas primários, secundários e terciários.
CAVA – termo genérico que se aplica a vinhos espanhóis elaborados segundo o método champanhês
CEPA – variedade de uva do gênero Vitis vinífera.
CHAPTALIZAÇÃO – criado pelo químico francês Chaptel, trata-se da adição de açúcar de cana, beterraba ou do mosto concentrado retificado ao mosto a fim de elevar o teor alcoólico do vinho.
CHARMAT – método de elaboração de vinhos espumantes em cuba por adição de açúcar e leveduras.
CHÂTEAU – designação de um vinho proveniente de uma propriedade particular.
CLOS – vinhedo que é (ou foi) cercado por muro
CLONE – planta obtida a partir de um único pé por multiplicação assexuada (estaca ou enxerto).
COMUM – vinho produzido com uvas híbridas ou americanas (Brasil)
CORPO – um vinho pouco encorpado está para outro mais encorpado assim com o peso do leite integral está para o leite desnatado.
CRU – vinhedo específico ou zona delimitada com aptidão para produzir um vinho de características particulares e originais na França.
CUVÉE – designa um lote de vinhos cuja identidade deve ser diferenciada e precisa.
DECRÉPITO – vinho que, por excesso de envelhecimento, apresenta-se apagado, quase sem perfumes, cor ou sabor.
DECANTAÇÃO – passagem lenta do vinho da garrafa para um outro recipiente chamado decanter. Serve para separar eventuais sedimentos do vinho ou para aeração.
DESARMÔNICO – vinho que, pela carência ou excesso de um ou mais componentes, resulta desequilibrado do ponto de vista gustativo.
ÉLEVÉ EM FUTS DE CHÊNE – envelhecido em barris de carvalho (França)
ENVELHECIMENTO – período de amadurecimento do vinho que tem por objetivo torná-lo mais macio e complexo. Os vinhos são primeiro envelhecidos em barris de carvalho (francês ou americano) e depois nas próprias garrafas.
EQUILIBRADO – vinho em que todos os componentes estão na proporção correta, principalmente o álcool e os ácidos. Nenhum deles é dominante. Quanto maior a harmonia entre o açúcar, a acidez, o tanino e o álcool melhor será o vinho.
ESTRUTURADO – vinho com boa presença de álcool, ácidos e taninos.
FECHADO – vinho que não mostra muito aroma e sabor; não está pronto para beber.
FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA – etapa decisiva na elaboração do vinho, quando os açúcares contidos no mosto se transformam em álcool, gás carbônico e em calor sob influência de leveduras e o suco de uva se transforma em vinho.
FERMENTAÇÃO MALOLÁTICA – fermentação secundária que se segue à fermentação alcoólica e que ocorre com a maioria dos vinhos, convertendo ácido málico em lático para reduzir a acidez total.
FINO – diz de um vinho brasileiro produzido com uvas viníferas (vitis viníferas)
FRISANTE – vinho ligeiramente efervescente, porém com menos gás carbônico que os espumantes.
FRUTADO – diz-se de um vinho com aroma e gosto de frutas frescas. Características dos vinhos jovens.
GARRAFEIRA – em Portugal indica um vinho de qualidade elevada. Também significa adega e um tipo de vinho do Porto raro.
LÁGRIMAS (ou pernas) – o líquido que escorre na parede dos copos depois de beber resulta da diferença da velocidade de evaporação entre a água e o álcool. Elas lembram lágrimas e indicam teor alcoólico do vinho. Quanto mais numerosas e finas forem, indicam um vinho com teor alcoólico mais elevado.
LATE HARVEST (colheita tardia) – essa expressão no rótulo indica um vinho feito com uvas colhidas tardiamente, com alto teor de açúcar. Normalmente um vinho de sobremesa.
LEVEDURAS – microorganismos que existem naturalmente no solo dos vinhedos, agarram-se às uvas quando estas crescem e estão presentes no ar das adegas e produzem enzimas responsáveis pela fermentação, convertendo o açúcar em álcool.
MACERAÇÃO – processo em que o contato das cascas e sólidos com o vinho, durante a fermentação, faz com que o álcool funcione como um solvente para extrair a cor, taninos e aroma das cascas.
METÁLICO – sabor defeituoso conferido ao vinho por certos metais como o cobre e o ferro.
MOFO – defeito provocado por um excesso de umidade causado por bactérias, transmitido ao vinho por tonéis em mal estado de conservação ou através da rolha.
MACERAÇÃO CARBÔNICA – fermentação das uvas tintas inteiras, não prensadas, numa atmosfera de dióxido de carbono (exemplo: Beaujolais Nouveau)
MÉTODO CHAMPENOISE – processo no qual o vinho base sofre a segunda fermentação na própria garrafa para formar as borbulhas. É o único método utilizado em Champagne.
MÉTODO CHARMAT – processo de produzir vinhos espumantes com a segunda fermentação feita em tanques pressurizados.
MISEN BOUTEILLE AU CHATEAU/DOMAINE/À LA PROPRIETÉ – Vinho francês engarrafado na propriedade – indicativo de qualidade e individualidade.
MOSTO – é o suco da uva; líquido denso e muito doce, obtido do esmagamento ou prensagem da uva fresca, e que ainda não sofreu fermentação.
OXIDADO – vinho alterado em suas características visuais, olfativas e gustativas pelo contato com o ar. A cor fica mais escura que o normal e a acidez tem uma queda acentuada. Ocorre com vinho aberto há muito tempo.
PERSISTÊNCIA – característica de um vinho de qualidade superior percebida pela duração das sensações das suas qualidades gustativas na boca e pelo retrogosto.
PHYLLOXERA – um pulgão que ataca as raízes das videiras. Causou a devastação mundial das vinhas no final do século 19.
POLIFENÓIS – conjunto de compostos cuja combinação determina o aroma do vinho, sua cor e estrutura.
QUINTA – propriedade produtora de vinhos em Portugal.
REDONDO – vinho rico em glicerina, álcoois e açúcares residuais, quase sempre junto a uma moderada acidez e escasso teor de taninos, que tornam a bebida extremamente macia.
RETROGOSTO – identifica o aroma e sabor deixado pelo vinho na boca após ser engolido. Grandes vinhos têm retrogosto rico, complexo e prolongado.
ROBUSTO – termo usado para descrever um vinho muito encorpado, com elevado teor de álcool.
SAFRA – ano em que as uvas são colhidas
SOMMELIER – profissional de restaurante que recomenda o vinho que melhor harmoniza com a comida e administra a adega.
TÊNUE – vinho de pouca intensidade olfativa.
TANINO – substância natural encontrada no vinho, essencial para a estrutura dos tintos. É derivado principalmente das cascas, sementes e engaços. Tem um sabor adstringente e conferem aromas e sabores ao vinho, assim como aptidão ao envelhecimento. O tanino também é um conservante natural que permite o vinho envelhecer por mais tempo. A percepção do tanino muda ao longo do tempo.
TERROIR – conjunto de solos e subsolos com características próprias para produzir vinhos originais e de qualidade e que determinam o caráter do vinho. Constitui um dos fundamentos dos sistemas de denominação de origem francês.
TERROSO – vinho cujo sabor ou aroma lembra terra ou sabores a ela ligados: musgo, trufas, etc
UNTUOSO – vinho muito encorpado e muito frutado.
VARIETAL OU VARIETAIS – ver vinho varietal
VINHO DE MESA – Nos paÌses da europa onde existem uma regulamentação de origem controlada, são os vinhos mais comuns, do dia-a-dia. No Brasil, são aqueles elaborados com variedade americanas e híbridas, que produzem vinhos de baixa qualidade.
VINHO FORTIFICADO – indica um vinho que teve seu teor alcoólico aumentado pela adição de aguardente vínica (exemplos: Vinho do Porto, Jerez, Madeira, VDN).
VINHO FINO – diz de um vinho brasileiro produzido com uvas viníferas (vitis vinífera)
VINHO DO PORTO – o vinho fortificado mais renomado do mundo. Produzido nos estilos Ruby, Tawny (básico, com idade e colheita), LBV, Vintage Character e Vintage.
VINHO VARIETAL – vinho com predominância de uma uva, identificada no rótulo (exemplo: Cabernet Sauvigon, Merlot etc.). É preciso que exista um mínimo dessa uva, normalmente 75% na maioria dos países. No Brasil no mínimo 60% de uva declarada no rótulo
VINTAGE – vinho de um determinado ano. Pode também significar colheita.
VITIS VINIFERA – espécie botânica de uvas destinadas à produção de vinhos de qualidade. É o nome científico das vinhas européias.
* blog do Marcelo Andrade >>> http://vinhopormarceloandrade.wordpress.com/2012/07/05/o-vinho-de-a-z/
2 comentários:
haha... q phyna vc´, nem sabia de tds essas variaçoes. Ainda bem que hj eh domingo, offzinho basico... hj pode hehe
To te seguindo, bjos
Obrigada Lindinha!
Seja bem vinda!
Vinho é mesmo tudo de bom...e no friozinho então nem se fala. ;-*
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